Acontecendo- Imperdivel aos amantes das Artes Cênicas

BR CULTURAL / PETROBRÁS - APRESENTAM O ESPETÁCULO TEATRAL SUCESSO DE CRITICA E PÚBLICO DO EIXO SÃO PAULO E RIO DE JANEIRO :

RAINHAS(S)] DUAS ATRIZES EM BUSCA DE UM CORAÇÃO.
Dias: 06 e 07 de Agosto às 20h.
Theatro 4 de Setembro.
Ingressos Gratuitos e Limitados retirados 01h antes de cada apresentação na Bilheteria do Teatro.
Informações: 3222 7100 / 9974 1937( Antoniel Ribeiro).

Aos Piauienses antenados recomendo um espetáculo, sucesso absoluto de público e crítica Rainha(s) - duas atrizes em busca de um coração, que está em tournê pelas as cidades do nordete para uma curta temporada. Sob a direção de Cibele Forjaz, as atrizes Isabel Teixeira (ganhadora do Prêmio Shell 2008 de melhor atriz) e Georgette Fadel encenam uma livre recriação da obra de Friedrich Schiller, diretora e as atrizes partiram do clássico e criaram coletivamente uma dramaturgia própria, trazendo para o coração da cena a atualidade do texto histórico

Rainha(s)
Duas atrizes em busca de um coração. Uma livre recriação da peça Mary Stuart de Friedrich SchillerMary Stuart, de Schiller, é um “drama trágico”. Foi uma das obras máximas da fase madura de seu autor: um drama de grandes conflitos individuais inseridos num fundo histórico, e moralmente exaltando a purificação interior da consciência que triunfa sobre a fúria cega dos instintos.
O enredo da peça gira em torno da luta político-religiosa entre as Rainhas Elizabeth I e Mary Stuart, que disputavam a coroa da Inglaterra na segunda metade do século XVI. Schiller é uma espécie de Shakespeare alemão do século XVIII, capaz de tomar um episódio decisivo da história européia, a luta pelo poder numa Inglaterra tão poderosa quanto decrépita, e transformá-lo em assunto humano, pungente para além das épocas e das nações, cuja poética, porém, conserva em si o travo político de origem.
O trabalho cênico e dramatúrgico do espetáculo RAINHA[(S) revisita esse clássico por uma ótica diferente: apenas duas atrizes em cena, levando a carga trágica do drama à sua essência. O espírito de “nacionalização dos clássicos” presente no projeto cria um interesse no intercâmbio do particular com o universal, da experimentação com o clássico.
A diretora Cibele Forjaz e as atrizes Georgette Fadel e Isabel Teixeira, partiram do texto clássico para criarem coletivamente uma dramaturgia própria, trazendo para o coração da cena a atualidade de um texto histórico. O trabalho de adaptação em sala de ensaio centrou-se no embate constante entre as rainhas, que se multiplica num embate cênico entre as duas atrizes. O duelo se traduz assim em vários níveis: o duelo de duas rainhas que almejam um só trono, o duelo de duas atrizes no jogo cênico e o duelo interior de cada personagem/atriz.
Com direção de Cibele Forjaz, Rainha[(s)] – Duas Atrizes em Busca de um Coração é uma livre recriação da obra de Friedrich Schiller. A diretora e as atrizes Georgette Fadel e Isabel Teixeira partiram do clássico e criaram coletivamente uma dramaturgia própria
Considerado o Shakespeare alemão do século XVIII, Friedrich Schiller, foi capaz de transformar um episódio decisivo da história européia – a luta pelo poder numa Inglaterra tão poderosa quanto decrépita – e transformá-lo em assunto humano e ao mesmo tempo poético, conservando o travo político de origem. Rainha[(s)] – Duas Atrizes em Busca de um Coração revisita esse clássico por uma ótica diferente, apenas duas atrizes em cena: Georgette Fadel e Isabel Teixeira. Sob a direção de Cibele Forjaz, as duas dão vida, respectivamente, as rainhas Elizabeth I e Maria Stuart.
O trabalho cênico e dramatúrgico do espetáculo ficou a cargo de Cibele Forjaz e das duas atrizes. A diretora leu e releu a obra de Schiller separando-a em alguns trechos, que eram levados aos ensaios para que, Georgette e Isabel improvisassem sobre eles. Tudo era gravado em vídeo e depois transcrito para o papel. Com amplo material em mãos, Rainha[(s)] – Duas Atrizes em Busca de um Coração, começou a ganhar forma após três meses e meio de pesquisa.
Espetáculo de sangue explícito
Maria Stuart, de Schiller, é um “drama trágico”. Foi uma das obras máximas da fase madura do autor, que apresenta um drama de grandes conflitos individuais inseridos num fundo histórico, exaltando moralmente a purificação interior da consciência que triunfa sobre a fúria cega dos instintos. O enredo da peça gira em torno da luta político-religiosa entre as rainhas Maria Stuart, da Escócia, católica fervorosa que ambiciona o trono, e Elizabeth I, a anglicana que tudo faz para manter-se no governo. As duas disputavam a coroa da Inglaterra na segunda metade do século XVI.
Na nova adaptação, o espetáculo é encenado numa arena, onde o duelo entre as duas rainhas e atrizes pode ser visto de todos os lados. Em cada extremidade do espaço cênico, pequenos camarins das atrizes viram os tronos das rainhas, numa criação de Simone Mina, que assina a direção de arte, os cenários e figurinos. Para a atriz Georgette Fadel, Rainha[(s)] – Duas Atrizes em Busca de um Coração é uma tragédia com sangue explícito. “O jogo cênico é muito tenso e intenso, pois é um espetáculo de vida e morte”, afirma.
Já a atriz Isabel Teixeira, idealizadora e também produtora do projeto, ao lado do produtor Henrique Mariano, conta que a peça aborda uma história repleta de conflitos. “O espetáculo apresenta vários temas, como a inveja, o feminino e o poder, entre outros”, diz ela, adiantando ainda que o projeto está há anos guardado. “Li o texto quando cursava Faculdade de Letras e a paixão e desejo de levá-lo ao palco foi imediato.”

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